Morte encefálica como problema bioético na formação médica
AUTOR(ES)
Antonucci, Adriano Torres; Sganzerla, Anor; Schiavini, Marcel; Rodrigues Neto, Anibal; Lehmann, Marcio Francisco; Siqueira, José Eduardo
FONTE
Revista Bioética
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo A definição moderna da morte encefálica aponta que esta determina a morte de um indivíduo, o qual deixa para trás um corpo que, apesar de funcional, não é mais parte dele, podendo, então, ser submetido a cessação de suporte ou coleta de órgãos e tecidos. Este artigo busca verificar se estudantes de medicina recebem formação técnica e ética adequada para lidar com o diagnóstico de morte encefálica. Para isso, realizou-se estudo transversal, por meio de aplicação de questionário, via internet, a estudantes de medicina. Dos 82 estudantes que completaram a pesquisa, 87% identificaram corretamente o diagnóstico de morte encefálica, contudo até 46% não souberam definir a conduta correta diante do diagnóstico. A discussão bioética acerca da morte, focando temas como terminalidade, finitude e cuidados, seria uma alternativa viável para a resolução dessa aparente falha da formação médica.
Documentos Relacionados
- O protocolo de morte encefálica na formação médica : um estudo nas escolas médicas do Paraná
- Cuidados paliativos na prática médica: contexto bioético
- Morte e morrer na formação médica brasileira: revisão integrativa
- Proliferação e morte celular na heterotopia encefálica experimental
- Vasopressina e morte encefálica