Musicalidades das cabo-verdianas nas roças de São Tomé e Príncipe
AUTOR(ES)
Semedo, Carla Indira Carvalho
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo: A migração cabo-verdiana para São Tomé e Príncipe, iniciada no século XX (de 1900 a 1970) num esquema de trabalho contratado para as então roças de café e de cacau, foi e permanece sendo construída no imaginário social cabo-verdiano como o retrato da "emigração forçada" e "má emigração". Com as artes de fazer tchabeta e as narrativas musicais dos coletivos Ouro Verde e Raiz di Tera, discuto o trabalho de criação desse território Cabo Verde em São Tomé pelas cabo-verdianas nas roças santomenses, como um lugar (entre outros) de onde falam e criam essas contranarrativas. Igualmente, como um locus donde falam e postulam narrativas de protesto inscritas num projeto de escrever as próprias histórias alusivas às condições das mulheres na sociedade santomense
ASSUNTO(S)
migração cabo-verdiana batuko narrativas musicais modos de existências
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