N-acetilcisteína e frutose-1,6-bisfosfato: efeito imunomodulador em cultura de células mononucleares
AUTOR(ES)
Mello, Ricardo Obalski de, Lunardelli, Adroaldo, Caberlon, Eduardo, Moraes, Cristina Machado Bragança de, Santos, Roberto Christ Vianna, Costa, Vinícius Lorini da, da Silva, Gabriela Viegas, Scherer, Patrícia da Silva, Buaes, Luiz Eduardo Coimbra, Donadio, Márcio Vinícius Fagundes, Nunes, Fernanda Bordignon, Oliveira, Jarbas Rodrigues de
FONTE
J. Bras. Patol. Med. Lab.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
INTRODUÇÃO: A sepse é uma síndrome complexa causada pela resposta inflamatória sistêmica descontrolada. As citocinas inflamatórias representam papel central na patogênese do choque séptico. Têm sido testadas estratégias terapêuticas a fim de modular a geração ou a função excessiva de mediadores na sepse. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o efeito terapêutico da N-acetilcisteína (NAC) e sua associação com a frutose-1,6-bisfosfato (FBP) sobre a proliferação de linfócitos T e a geração de interleucina-1β (IL-1β) e proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1) em cultura celular. MATERIAL E MÉTODOS: Foram isoladas células mononucleares de sangue periférico de indivíduos saudáveis. Os linfócitos T foram estimulados por 96 horas com fitohemaglutinina e submetidos a diferentes concentrações de NAC ou NAC associada à FBP (1,25 mM). RESULTADOS: O tratamento com NAC (10 e 15 mM) ou NAC (15 mM) associado à FBP reduziu a proliferação celular. Os níveis de IL-1β aumentaram com a presença de NAC (15 mM) e NAC + FBP. A concentração de MCP-1 mostrou-se reduzida apenas no grupo tratado com NAC associada à FBP. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que tanto a NAC quanto a NAC associada à FBP são capazes de inibir a proliferação celular, atuando como potentes agentes imunomoduladores, sugerindo seu uso em doenças inflamatórias.
ASSUNTO(S)
frutose-1 6-bisfosfato n-acetilcisteína linfócitos t interleucina 1β mcp-1
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