O conflito identificatório na histeria feminina
AUTOR(ES)
Claudia Livingston Ades
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/05/2012
RESUMO
O objetivo dessa dissertação é realizar um estudo sobre a histeria feminina à luz da teoria psicanalítica freudiana e das contribuições de Piera Aulagnier que, com sua abordagem acerca dos primórdios da relação da mãe com a criança, assim como das expectativas projetadas no bebê pelos seus pais, irá revelar-se essencial no entendimento da neurose histérica. Em alguns momentos, será possível o diálogo com autores que, com suas observações clínicas, contribuem para a teoria psicanalítica. Realizarei um estudo sobre a constituição psíquica, assim como os percalços encontrados no caminho da feminilidade, que podem levar a menina à neurose histérica. Após exposição do referencial teórico, apresentarei um caso clínico, cuja paciente revelou características pertencentes à histeria. Mariane, nome fictício dado ao sujeito deste estudo, apresentava um conflito identificatório ligado à feminilidade que lhe trazia sofrimentos, tanto na esfera física quanto na psíquica. A partir de sua realidade histórica e do processo transferencial ocorrido durante a análise, fundamentada na teoria acima referida, será possível realizar uma articulação teórico-clínica; desse modo, suponho as principais dificuldades vivenciadas por Mariane em sua possível história libidinal e identificatória
ASSUNTO(S)
psicologia histeria feminilidade conflito identificatório hysteria femininity identification conflict
Documentos Relacionados
- Considerações teórico-clínicas sobre a histeria feminina
- MANIFESTAÇÕES DA HISTERIA NA CONTEMPORANEIDADE
- O processo identificatório na prática de assistência ao aluno com dificuldades de inglês como LE no curso de Letras
- Histeria e somatização: o que mudou?
- O recalque e a castração na histeria de angústia: o pequeno Hans e Christoph Haitzmann