O corpo como fonte de autoridade na representação política não eleitoral: Um estudo sobre a presença de surdos sinalizantes em discussões relacionadas à educação
AUTOR(ES)
Garcêz, Regiane Lucas de Oliveira
FONTE
Sex., Salud Soc. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo O trabalho objetiva analisar os processos de representação política não eleitoral que emergem do debate sobre o melhor modelo de escola para pessoas surdas. Investigamos como fontes de autoridade são acionadas por surdos ou pessoas com deficiência, especialmente aquelas relacionadas à presença física (identidades adscritivas) e à autoafirmação das identidades (autoadscrição). As unidades de análise (claims) foram extraídas de três arenas: de um grupo de lideranças surdas do Facebook, de uma audiência pública do Judiciário e da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Conclui-se que o corpo é uma fonte de autoridade tão importante quanto o discurso, que a língua de sinais revela uma dimensão de intraduzibilidade exposta pela presença e que os aspectos culturais das línguas de sinais promovem rupturas nas dinâmicas convencionais de representação.
ASSUNTO(S)
representação não eleitoral fonte de autoridade identidade adscritiva educação de surdos surdos
Documentos Relacionados
- Cultura política, ideologia e comportamento eleitoral: alguns apontamentos teóricos sobre o caso brasileiro
- Redes sociais, desinformação e regulação do processo eleitoral: um estudo baseado na experiência eleitoral brasileira de 2018
- Governança eleitoral: o modelo brasileiro de justiça eleitoral
- Simulação eleitoral: uma nova metodologia para a ciência política
- Partidos, competição política e fraude eleitoral: a tônica das eleições na Primeira República