O Estado como empregador de última instância: uma proposta de pleno emprego, estabilidade e condições dignas de trabalho para o Brasil
AUTOR(ES)
Gomes, Zoraide Bezerra, Lourenço, André Luís Cabral de
FONTE
Econ. soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Este trabalho objetiva compreender a estrutura conceitual e teórica do programa empregador de última instância (ELR) e fazer um levantamento dos argumentos pró e contra a implantação do programa no Brasil. Sendo o desemprego estrutural um problema que afeta as economias capitalistas do mundo inteiro, seria possível eliminá-lo da economia brasileira sem gerar um processo inflacionário? Como ainda argumentam os economistas do novo consenso, seria necessário para tanto promover uma política de flexibilização do mercado de trabalho? A hipótese fundamentada na teoria crítica de Minsky (1986) e Wray (2003) sobre o desenvolvimento contemporâneo do capitalismo é que, se o Estado atuar como ELR, o desemprego estrutural poderá ser totalmente eliminado da economia sem provocar um processo inflacionário ou incorrer nos possíveis malefícios causados pela flexibilização trabalhista.
ASSUNTO(S)
empregador de última instância desemprego estrutural novo consenso
Documentos Relacionados
- O estado como empregador de última instância: uma abordagem a partir das finanças funcionais
- O progama empregador de última instância: Sua relevância em tempos de crises financeiras e sua aplicabilidade ao Brasil.
- O Banco Central como Emprestador de Última Instância: um Modelo de Jogos Repetidos com Agentes de Curto Prazo e Longo Prazo.
- A última instância: as instituições são a causa primordial do desenvolvimento econômico?
- Terceirização e terceirizados no setor bancário: relações de emprego, condições de trabalho e ação sindical