O papel do intercâmbio eletrônico de dados no relacionamento banco-cliente

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A automação bancária implica agilidade e melhoria no atendimento. Ao mesmo tempo, estimulando o auto-serviço, desvincula o contato pessoal. Percebe-se, pois, que essa utilização tem implicações estratégicas para as instituições financeiras por provocar mudanças no relacionamento entre clientes e bancos. O Intercâmbio Eletrônico de Dados - EDI - constitui-se no primeiro passo de telesserviço. O conceito fundamental desse sistema é a transmissão eletrônica de dados padronizados de um computador a outro. Essa transferência pode ser efetuado via sistema de transporte fisico (disquete ou fita magnética) ou via sistema de transmissão computador a computador sem intervenção manual. Para avaliar as mudanças anteriormente referidas foi concebida a pesquisa utilizando a tecnologia Intercâmbio Eletrônico de Dados - EDI - para troca de informações relativas à cobrança escritural entre bancos e empresas. Os dados foram coletados através de questionário enviado via correio, junto a 60 empresas do Rio Grande do Sul, usuárias do sistema com bancos, tendo havido retorno de 34 questionários. Os aspectos básicos verificados foram os beneficios do sistema, a valorização do relacionamento cliente-banco, traduzido na concentração de negócios no primeiro banco a instalar o sistema e na percepção de melhorias no relacionamento. Os resultados permitiram uma visão de qual seria a vantagem competitiva decorrente da instalação do sistema e, também, qual a melhor estratégia a ser usada tanto para a difusão quanto para a obtenção do máximo proveito na sua utilização.

ASSUNTO(S)

banco : automacao : intercambio eletronico : vantagem competitiva

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