O peróxido de hidrogênio e dióxido de cloro no combate ao parasito Ichthyophthirius multifiliis (Protozoa, Ciliophora) em alevinos de jundiá
AUTOR(ES)
Marchiori, Natalia da Costa, Silva, Fabiano Muller, Martins, Maurício Laterça, Amaral Junior, Hilton, Silva, Bruno Corrêa da
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
30/11/2017
RESUMO
RESUMO: A ictiofitiríase em peixes tem distribuição mundial e forte impacto econômico na piscicultura de água doce devido às altas taxas de mortalidade associadas. Este estudo avaliou o uso do peróxido de hidrogênio (H2O2) e do dióxido e cloro (ClO2) no controle do parasito protozoário Ichthyophthirius multifiliis em jundiá. A concentração letal mediana (CL50, 96h) de cada agente químico foi estabelecida, assim como a concentração mínima inibitória do peróxido de hidrogênio para a fase larval infecciosa do parasito (teronte). Os agentes foram testados assincronicamente em alevinos parasitados na forma de banhos de curta e longa duração, nas seguintes concentrações e tempos de exposição: 1. Peróxido de hidrogênio: (T1) banho contínuo - 30ppm e (T2) 50ppm; (T3) banho curto - 150ppm com duração de 1h e (T4) 250ppm com duração de 1h, além de um grupo controle (sem a adição do agente químico). 2. Dióxido de cloro: (T1) banho contínuo - 4ppm; (T2) banho contínuo - 20ppm; (T3) banho curto - 200ppm, com duração de 1min; (T4) banho curto - 400ppm, com duração de 1min, além de um grupo controle. A análise dos dados indicou a concentração de 82,54ppm do produto comercial utilizado (ou 24,76ppm do princípio ativo) como a Cl50, 96h de H2O2 e de 38,4ppm produto (ou 2,68ppm do princípio ativo) para o ClO2. A concentração de H2O2 que causou 100% de mortalidade dos terontes em 1h foi de 25ppm (do produto, ou 7,5ppm do princípio ativo). Ao final do quarto dia de experimento curativo, 98% dos animais morreram devido à ictiofitiríase. Nenhum dos tratamentos foi efetivo frente à parasitose.
ASSUNTO(S)
“ictio” parasito rhamdia quelen fármaco tratamento
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