O positivismo e o liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na revolução federalista de 1893-1895 e entre maragatos e chimangos de 1923
AUTOR(ES)
Pereira, Ledir de Paula
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Esta dissertação analisa a presença do liberalismo e do positivismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na Revolução Federalista de 1893-1895 e entre Maragatos e Chimangos de 1923. Para isso, parte do princípio de que a luta política ocorrida no Rio Grande do Sul durante a República Velha estava fortemente embasada na doutrina liberal e positivista, causa de intensa militância política no período que antecedeu e durante a Primeira República no Estado. É analisado o liberalismo como doutrina dos federalistas ou maragatos em 1893- 95, e libertadores, maragatos ou assisistas em 1923; e o positivismo como doutrina dos republicanos, pica-paus, legalistas em 1893-95, e chimangos ou borgistas em 1923. Além disso, e por outro lado, considera que apenas a luta pelo poder entre as facções políticas gaúchas após o advento da República no Estado; as mudanças sociais, políticas e econômicas que ocorreram no período; e o perfil autoritário das lideranças de ambas as facções não são suficientes para justificar a eclosão das revoluções, cuja violência causou grande destruição e dissenso no Rio Grande.
ASSUNTO(S)
rio grande do sul história política liberalismo positivismo revolução federalista : 1893-1895
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/12772Documentos Relacionados
- A REVOLUÇÃO FEDERALISTA (1893-1895): O CONTEXTO PLATINO, AS REDES, OS DISCURSOS E OS PROJETOS POLÍTICOS LIBERAL-FEDERALISTAS
- 6 - Retratos e poemas de O Álbum (1893-1895) de Artur Azevedo
- 2 A Revolução Federalista e o cerca da Lapa
- Elites políticas regionais: o caso das interventorias gaúchas
- Capítulo 1 – A Revolução Francesa e o liberalismo político