O segundo passo para a construção de uma escala de estigma na epilepsia
AUTOR(ES)
Salgado, Priscila C.B., Fernandes, Paula T., Noronha, Ana Lúcia A., Barbosa, Fernanda D., Souza, Elisabete A.P., Li, Li M.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: O estigma tem sido projetado como um dos problemas sociais mais comuns enfrentados por pessoas com epilepsia. OBJETIVO: Este estudo representa o segundo passo no desenvolvimento da escala para mensurar estigma na epilepsia. MÉTODO: O questionário foi aplicado em 12 pacientes e 32 familiares, entrevistados no Ambulatório de Epilepsia do Hospital das Clínicas, UNICAMP. RESULTADOS: Os resultados estão agrupados nas três principais áreas: médica, social e pessoal. Médica: os sujeitos mostraram não ter informação suficiente ou adequada sobre epilepsia e crises, o que não aconteceu com relação ao tratamento. Social: o trabalho e as relações sociais apareceram como os aspectos de maior discriminação na epilepsia. Os pacientes também ressaltaram a falta de liberdade e restrição de atividades de lazer como aspectos bastante prejudicados. Área pessoal: todos os sujeitos aparentemente têm os mesmos sentimentos e pensamentos sobre epilepsia e crises epilépticas. CONCLUSÃO: Este estudo analisou os aspectos mais comuns apresentados no questionário para avaliar o estigma na epilepsia na cultura brasileira, os quais serão a base da elaboração da escala de estigma na epilepsia.
ASSUNTO(S)
estigma epilepsia escala qualidade de vida crises epilépticas