O valor da espessura cortical renal em predizer a função renal em pacientes renais crônicos

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

Objetivo: Determinar se existe relação linear entre a espessura do córtex renal, comprimento bipolar e a espessura do parênquima renal em pacientes com insuficiência renal crônica que apresentam diferentes taxas de filtração glomerular (TFGs) e avaliar a reprodutibilidade dessas medidas. Materiais e Métodos: Exames ultrassonográficos foram realizados em 54 pacientes com insuficiência renal crônica, por dois radiologistas, de modo independente e duplo-cego. A estimativa da TFG foi calculada pela equação de Cockcroft-Gault. A concordância interobservador e o coeficiente de correlação linear (r) foram calculados para estabelecer se existe relação entre medidas renais e a TFG. Resultados: A espessura do córtex renal apresentou moderada correlação com a TFG (r = 0,478; p < 0,001). O comprimento bipolar e a espessura do parênquima apresentaram fraca correlação, com valores de r = 0,380 (p = 0,004) e r = 0,277 (p = 0,116), respectivamente. A concordância interobservador foi excelente para a espessura cortical (0,754) e comprimento bipolar (0,833) e satisfatória para a espessura do parênquima (0,523). Conclusão: A reprodutibilidade das medidas obtidas entre os radiologistas foi boa. A relação entre a TFG estimada com a espessura do córtex renal apresentou moderada correlação e o comprimento bipolar e a espessura do parênquima renal apresentaram fraca correlação.

ASSUNTO(S)

ultrassonografia insuficiência renal crônica córtex renal taxa de filtração glomerular

Documentos Relacionados