Obesidade, cirurgia bariátrica e estresse oxidativo
AUTOR(ES)
Horn, Roberta Cattaneo, Gelatti, Gabriela Tassotti, Mori, Natacha Cossettin, Tissiani, Ana Caroline, Mayer, Mariana Spanamberg, Pereira, Elvio Almeida, Ross, Marcelo, Moreira, Paulo Ricardo, Bortolotto, Josiane Woutheres, Felippin, Tamiris
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
Resumo Introdução: Na obesidade, verifica-se um acúmulo de tecido adiposo, o que favorece a ocorrência de estresse oxidativo. A fim de diminuir a produção das espécies reativas que levam a danos teciduais, buscam-se alternativas que contribuam para a redução do peso corporal. Este estudo avaliou se os marcadores oxidantes e antioxidantes de obesas antes e após cirurgia bariátrica reduziram o dano oxidativo. Método: Foram avaliadas 16 mulheres obesas mórbidas cinco dias antes e 180 dias após o procedimento cirúrgico. O grupo controle constituiu-se de 16 mulheres não obesas. Os níveis das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, das proteínas carboniladas, da glutationa reduzida e do ácido ascórbico foram avaliados no plasma dessas pacientes. Resultados: Os níveis de lipoperoxidação e da carbonilação de proteínas nas obesas pré-cirúrgicas eram mais elevados quando comparados ao controle e às obesas pós-cirúrgicas; os níveis de glutationa reduzida eram maiores nas obesas pré-cirúrgicas em comparação ao controle e diminuíram após a cirurgia; os níveis de ácido ascórbico eram menores nas obesas pré-cirúrgicas em relação ao controle e às obesas pós-cirúrgicas. Conclusão: Observou-se que a massa corporal influenciou na produção das espécies reativas. A cirurgia bariátrica, somada à perda de peso e à suplementação vitamínica, diminui a oxidação celular e, com isso, reduz os danos teciduais.
ASSUNTO(S)
tecido adiposo espécies reativas perda de peso obesidade mórbida cirurgia bariátrica estresse oxidativo