Os macrófagos na placenta durante o trabalho de parto
AUTOR(ES)
Alves, Júlio Augusto Gurgel, Câmara, Lilia Maria Carneiro, Costa, Fabrício da Silva, Rocha, Rebeca Silveira, Araújo, Maria Neile Torres de
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
OBJETIVO: verificar a quantidade de células CD68+ no estroma das vilosidades coriônicas na placenta de gestações submetidas ou não ao trabalho de parto. MÉTODOS: estudo transversal, com gestantes saudáveis a termo, das quais 31 placentas foram examinadas pela técnica de imunoistoquímica. Vinte placentas foram obtidas após partos vaginais (GVAG) e 11 obtidas em cesarianas eletivas (GCES). Lâminas foram preparadas com amostras de vilosidades coriônicas e submetidas à marcação com anticorpo anti-CD68, específico para macrófagos. Foram contadas as células marcadas e as não marcadas dentro das vilosidades. Testes estatísticos não-paramétricos foram utilizados para a análise. RESULTADOS: entre 6.424 células contadas no estroma das vilosidades das 31 placentas, 1.135 células (17,6%) foram marcadas pelo CD68+. Em cada amostra placentária, a média de células coradas pelo anticorpo anti-CD68 foi de 22±18 para o grupo GVAG e de 20±16 para o grupo GCES. CONCLUSÕES: não houve diferenças significantes no percentual de macrófagos (CD68+) em associação com o trabalho de parto.
ASSUNTO(S)
antígenos cd amostra da vilosidade coriônica diagnóstico pré-natal placenta macrófagos imunoistoquímica trabalho de parto
Documentos Relacionados
- Cuidado e conforto durante o trabalho de parto e parto: na busca pela opinião das mulheres
- Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura
- A dor durante o trabalho de parto: o efeito da deambulação
- Posição vertical durante o trabalho de parto: dor e satisfação
- Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual