Ototoxidade da cisplatina: série de casos
AUTOR(ES)
Mota, Luiz Alberto Alves, Melo, Marília Silvino Iglésias, Santos, Maria Heloísa Pedrosa, Albuquerque, Kátia Maria Gomes de, Tavares, Cristiana de Lima
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-08
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a evolução clínica e audiométrica de indivíduos submetidos à quimioterapia com cisplatina. MÉTODOS: Foram avaliadas descritivamente quatro voluntárias, todas do gênero feminino e com idades entre 38 e 69 anos. Todas realizaram exame otorrinolaringológico e avaliação audiológica com audiometria tonal, vocal e imitanciometria antes e após o tratamento com cisplatina. Além disso, todas foram avaliadas subjetivamente pré e pós-quimioterapia por meio de aplicação de questionário. RESULTADOS: Uma voluntária não apresentou alterações auditivas. Três voluntárias apresentaram déficit auditivo sensorioneural, bilateral, de leve a moderado nas freqüências de 6kHz e 8 kHz após quimioterapia com cisplatina. Todas as voluntárias que desenvolveram perda auditiva apresentaram a queixa de zumbido após o tratamento. CONCLUSÃO: Por ser a cisplatina considerada droga ototóxica, é necessário o acompanhamento audiológico de pacientes submetidos à quimioterapia com essa droga, no intuito de realizar o diagnóstico precoce de perdas auditivas.
ASSUNTO(S)
audiometria audição cisplatina
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