Padrões de chuva e a contribuição da serapilheira em uma floresta tropical seca caatinga
AUTOR(ES)
Salgado, Eveline Viana, Salgado, Eveline Viana, Hevia, Joaquín Navarro, Nunes, Edson Paula, Rodrigues, Meilla Marielle de Araújo
FONTE
Rev. Ciênc. Agron.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
O presente estudo foi desenvolvido a fim de investigar a dinâmica do regime pluviométrico na produção e taxa de decomposição da serapilheira do bioma caatinga. Para tanto, empregou-se uma série histórica de 30 anos (1981-2010) e os indicadores considerados foram Índice de irregularidade pluviométrica e Índice de umidade e dias consecutivos úmidos e secos. As coletas de serapilheira foram realizadas mensalmente por um período de 2 anos (2009-2010) em 20 pontos distintos, totalizando 480 amostras. Foram amostrados todos os indivíduos vivos com diâmetro do caule > 0,03 m e altura > 1 m, sendo identificados 562 indivíduos em 25 espécies registradas. O índice de irregularidade pluviométrica anual, avaliado na série, foi de 8,45, com precipitação máxima de 1.763,9 mm (1985) e mínima de 208,8 mm (1983). A diferença da precipitação anual entre os anos 2009/2010 foi de 787,9 mm e o ano de 2010 apresentou uma maior variabilidade temporal quando comparado com 2009. De acordo com o índice de umidade os mesmo foram enquadrados nas classes muito úmida e muito seca, respectivamente. A precipitação total anual influenciou a produção de serapilheira anual com 6.034,22 kg ha-1 e 3.311,96 kg ha-1, para os anos de 2009 e 2010, respectivamente. A distribuição temporal das chuvas antecipa a senescência das folhas. Em 2010 foram contabilizados 8 veranicos e principalmente os que ocorreram nos meses de maio e junho anteciparam a queda das folhas, praticamente em 60 dias, expressando que a distribuição temporal das chuvas, antecipa a senescência das folhas.
ASSUNTO(S)
Índices pluviométricos veranicos levantamento florístico do bioma caatinga serapilheira-decomposição
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