PARAMETRIZAÇÃO DO ÁTOMO DE EURÓPIO COM A INCLUSÃO EXPLÍCITA DE ORBITAIS DO TIPO S, P E D PARA OS MÉTODOS AM1 E RM1. / SET UP ATOM EUROPIUM WITH THE INCLUSION OF ORBITAL EXPRESS TYPE S, PED AM1 AND METHODS FOR RM1.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O interesse na síntese de novos complexos de lantanídeos luminescentes advém da vasta área de aplicação em diversos campos da ciência. Deste modo, o design teórico torna-se uma importante ferramenta na busca de eficientes complexos luminescentes. Dentro desse contexto, surgiram as versões do modelo Sparkle que foram desenvolvidas para a predição da geometria do estado fundamental de complexos de lantanídeos. Nesta dissertação, buscaremos parametrizar o íon Eu(III) para os métodos semiempíricos AM1 e RM1, com a inclusão explícita de orbitais do tipo s, p e d no conjunto de base. Com essa fundamentação, acabamos com limitações no cálculo de complexos lantanídicos em meio solvente com o MOPAC e iniciamos uma melhoria na descrição de ligações com grau de covalência mais elevados. O processo de parametrização deste modelo contou com uma análise estatística robusta para a seleção do conjunto de parametrização, uma vez que o nosso conjunto universo apresenta 144 estruturas de complexos de európio. Desta forma, utilizamos dois métodos para identificar as estruturas que deveriam fazer parte do conjunto de parametrização: (i) o método hierárquico de agrupamento conhecido como AGNES e (ii) o método de desagrupamento DIANA. Os modelos que desenvolvemos (AM1/Eu e RM1/Eu) mostraram uma evolução em relação às versões do modelo Sparkle, tendo em vista os baixos erros médios absolutos para as distâncias EuL, (L = O, N, C, S, P, F, Cl, Br e Eu), mantendo o compromisso com o baixo custo computacional envolvido na execução dos cálculos das geometrias do estado fundamental. Também investigamos a exatidão dos métodos químico-quânticos na reprodução do poliedro de coordenação de complexos de íons lantanídeos. Nós comparamos métodos semiempiricos (a abordagem PCC e o modelo Sparkle) e ainda esses com a metodologia ab initio RHF/ECP/STO-3G. Após este estudo, concluímos que a abordagem PCC é ineficiente para reproduzir o poliedro de coordenação cristalográfico desses complexos. Os resultados obtidos confirmaram também que os modelos Sparkle apresentam exatidão semelhante, à que pode ser obtida pela otimização completa da geometria, utilizando as atuais metodologias ab initio/ECP.

ASSUNTO(S)

lantanídeos luminescência modelo sparkle quimica lanthanides luminescence sparkle model

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