Parâmetros ruminais de caprinos e ovinos nativos do Nordeste brasileiro alimentados com dietas à base de bagaço de cana-de-açúcar in natura.
AUTOR(ES)
GOMES, G. M. F.
FONTE
ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Neste trabalho objetivou-se avaliar o pH e N-NH3 (nitrogênio amoniacal) ruminal de caprinos e ovinos nativos do Brasil alimentados com dietas à base de bagaço de cana in natura. Foram utilizados três caprinos da raça Moxotó e três ovinos da raça Morada Nova submetidos à fistulação ruminal. A relação volumoso:concentrado de 54:46, sendo o volumoso constituindo de feno de tifton-85 e bagaço de cana e o concentrado à base de milho e farelo de soja. A coleta de liquido ruminal foi realizada via cânula ruminal nos tempos 0 (antes da alimentação), 6 e 12 horas após alimentação. Não houve diferença (P>0,05) de pH entre as espécies nos diferentes tempos de coleta. O efeito dentro de espécie foi significativo (P<0,05) para espécie caprina com maior valor de pH antes do fornecimento da alimentação (6,88) em relação aos tempos 6 e 12 (6,33 e 6,05, respectivamente) que não diferiram entre si. Houve diferença (P<0,05) para a concentração de N-NH3 do liquido ruminal entre as espécies e dentro de espécie. A maior concentração de N-NH3 foi observada nos caprinos no tempo 0 (15,04 mg/dL). A inclusão do bagaço de cana na dieta não afetou a fermentação ruminal. Para avaliação do N-NH3 recomenda-se incluir mais tempos entre os 0-6 e 6-12 horas.
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/658232Documentos Relacionados
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