Percepção sobre qualidade de vida de mulheres participantes de oficinas educativas para dor na coluna
AUTOR(ES)
Arcanjo, Giselle Notini, Valdés, Maria Teresa Moreno, Silva, Raimunda Magalhães da
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar a percepção da qualidade de vida de mulheres com dor nas costas, após terem participado de oficinas educativas para o autocuidado e prevenção desta sintomatologia. A pesquisa do tipo qualitativa foi realizada em uma instituição de ensino superior situada em Fortaleza, Ceará, Brasil, nos meses de abril e maio de 2005, com a participação de nove mulheres que haviam concluído oito oficinas. Para coleta de dados, usamos o grupo focal, o qual foi gravado e filmado. Os dados foram agrupados por categoria e analisados de forma seqüencial. Todas acharam que tinham boa qualidade de vida, mesmo apresentando pouca saúde, pouco dinheiro e sem emprego, mas isto era superado pela fé em Deus. Referiram que, antes das oficinas, a dor interferia nas atividades da vida diária e social e que, depois da intervenção, a dor havia diminuído ou desaparecido em todas as mulheres. A conscientização sobre o autocuidado proporcionou bem-estar físico, emocional, intelectual, potencializou a mobilidade e a tomada de decisões, o retorno às atividades, além de eliminar ou diminuir a medicação para dor. Percebemos a importância de avaliar a qualidade de vida para guiar-nos quanto às atitudes e terapêuticas mais eficazes.
ASSUNTO(S)
qualidade de vida dor nas costas mulher estudo qualitativo
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