Pirólise de passivo de aterro de resíduos industriais para geração de carvão

AUTOR(ES)
FONTE

Engenharia Sanitaria e Ambiental

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Neste estudo foi avaliada a capacidade de produção de carvão por meio de resíduos classe II A aterrados em uma fundação de proteção ambiental na região central do estado do Rio Grande do Sul. As amostras foram compostas (em proporção massa/massa) de 40% plástico, 25% papel/papelão, 25% espumas e borrachas sintéticas e 10% tecido de algodão e tripas de celulose. Empregou-se técnica de pirólise de baixa temperatura (350°C) com uma rampa de aquecimento de 2,70°C min-1 e tempo de residência de 30 minutos. Os experimentos foram feitos com e sem catalisador, sendo 25% de catalisador constituído de argila vermelha. Nas amostras brutas e pirolisadas foram avaliados o poder calorífico inferior (PCI), o poder calorífico superior (PCS) e o poder calorífico útil (PCU). Nas mesmas amostras também se caracterizaram carbono orgânico, teor de cinzas, cloretos, bem como alumínio, antimônio, bário, cádmio, cálcio, chumbo, cobalto, cobre, cromo total, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, prata, sódio e zinco. As amostras pirolisadas com catalisador apresentaram valores de PCU de 5.473 kcal kg-1, tendo característica interessante para geração de energia, porém a presença de metais pesados, especialmente Ni e Cr, merece atenção quanto ao uso como combustível. A potencialidade para formulação de adubos também é crítica, sendo discutida na presente pesquisa.

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