Poder de agir e sofrimento: estudo de caso sobre Agentes Comunitários de Saúde
AUTOR(ES)
Vilela, Rodolfo Andrade de Gouveia, Silva, Reginalice Cera da, Jackson Filho, José Marçal
FONTE
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) possuem uma missão de grande importância na implementação da Estratégia de Saúde da Família: devem criar o vínculo entre a população e os serviços de atenção básica, combinando ações de promoção da saúde, assistência básica e prevenção. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no período de 2004-2006, análise ergonômica do trabalho em uma unidade de saúde de família cujos objetivos foram compreender a relação entre queixas de sofrimento e as condições de trabalho das ACS e propor medidas para modificá-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famílias, o limitado "poder de agir" das ACS, devido às limitações da unidade e da rede de serviços, expunham-nas a situações nas quais se encontravam incapazes de adotar ações efetivas e nas quais não podiam se prevenir do sofrimento.
ASSUNTO(S)
saúde mental análise ergonômica do trabalho saúde dos trabalhadores saúde da família
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