Prazer e sofrimento no trabalho das agentes de segurança penitenciária
AUTOR(ES)
Tschiedel, Rubia Minuzzi, Monteiro, Janine Kieling
FONTE
Estud. psicol. (Natal)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
Com o intuito de conhecer o trabalho no sistema prisional gaúcho e as implicações deste na saúde mental das agentes de segurança penitenciária, realizou-se um estudo qualitativo com o objetivo de identificar os aspectos da organização do trabalho que produzem prazer e sofrimento no trabalho das agentes de segurança penitenciária e descrever as estratégias defensivas utilizadas por estas trabalhadoras no seu cotidiano laboral. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada que reuniu oito participantes. Entre os resultados, os achados apontam que cumprir com obrigações, ter gratificação salarial e estabilidade no emprego como vivências de prazer, e a precariedade das condições de trabalho como elemento provocador de sofrimento. As estratégias defensivas que mais se evidenciaram foram a negação e a racionalização. Conclui-se que as profissionais estudadas tentam encontrar caminhos para a manutenção da saúde, ao utilizarem mecanismos que favorecem o enfrentamento do sofrimento e a busca do prazer.
ASSUNTO(S)
saúde do trabalhador psicodinâmica do trabalho estratégias defensivas agentes penitenciárias
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