Prevalência de aleitamento materno e introdução precoce de suplementos alimentares em área urbana do Sudeste do Brasil, Embu, SP

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-03

RESUMO

OBJETIVOS: estimar a prevalência do aleitamento materno em Embu, utilizando indicadores da Organização Mundial de Saúde; investigar a associação dos eventos "não início do aleitamento materno" e "introdução precoce de suplementos alimentares" com fatores sociodemográficos e relacionados à assistência à saúde. MÉTODOS: estudo transversal analítico, domiciliar, com amostragem por conglomerados em dois estágios (sorteio sistemático) - parte do projeto "Morbidade e Utilização de Serviços de Saúde". População: 798 menores de três anos, residentes no Embu em 1996. RESULTADOS: aleitamento materno - 95,7% (IC95%: 93,2-98,2) dos menores de um ano; aleitamento exclusivo - 10,3% (IC95%: 2,9-17,6); predominante - 32,3% (IC95%: 23,5-41,2); duração mediana do aleitamento: seis meses. Fatores associados à introdução precoce de suplementos (uso de outros alimentos, exceto água ou chás, antes de 120 dias): residir em favela - OR = 3,70 (IC95%; 2,01-6,81); alta hospitalar do recém-nascido após cinco dias de vida - OR = 6,12 (IC95%: 1,64-22,80); mãe com 30 anos ou mais - OR = 1,70 (IC95%: 1,01-2,86). CONCLUSÕES: foram caracterizados grupos priori-tários para intervenção em aleitamento materno, apontando para a necessidade de novos estudos, além de ações dirigidas à população favelada e à melhora da assistência pré e perinatal.

ASSUNTO(S)

aleitamento materno inquéritos nutricionais indicadores sociais fatores socioeconômicos

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