Prevalência de cefaléia em crianças e adolescentes da cidade de São José do Rio Preto SP.
AUTOR(ES)
Regina Celia Ajeje Pires de Albuquerque
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Uma série de estudos populacionais tem mostrado que a cefaléia é um dos sintomas mais comuns na infância. Estes estudos têm importantes implicações no diagnóstico e tratamento das cefaléias, desde que somente 11% das crianças com cefaléia crônica procuram atendimento médico. Objetivos: O objetivo deste estudo foi selecionar uma amostra de escolares que declararam ter sentido dor de cabeça no último ano e estimar a prevalência de cefaléia em crianças e adolescentes da cidade de São José do Rio Preto (SJRP), SP. Casuística e Método: O grupo amostral foi constituído por 5.232 crianças e adolescentes (idades de 6 18 anos) de SJRP, que cursaram da 1 a 8 série no ano de 2004 em 13 escolas, sendo 10 públicas e 3 particulares, feita por seleção aleatória. A coleta de dados foi realizada por aplicação de um questionário distribuído nas escolas, respondido pelos pais e/ou responsáveis. As variáveis utilizadas foram: idade, gênero, cor, série e escola para a análise descritiva do perfil demográfico desta população. Resultados: O grupo amostral foi composto na maioria por mulheres (53,3%), cor branca (74,7%), cursando da 1 a 4 série (60%) e da 5 a 8 série (40%) do ensino fundamental. A taxa de devolução dos questionários foi de 61,7% nas escolas públicas e 60,1% nas particulares. Das crianças e adolescentes que participaram do estudo, 70% declararam ter sentido dor de cabeça no último ano, sendo que somente 7,2% nunca se queixaram de dor. Dos que responderam ter sentido cefaléia no último ano, 51,5% apresentaram cefaléia somente algumas vezes ao longo do ano, 15,5% pelo menos uma vez ao mês, 11,9% semanalmente e 5,2% diariamente. Uma diferença significativa observada em nosso estudo foi relacionada à queixa entre meninas e meninos. Cefaléias mais freqüentes foram relatadas pelas meninas, sendo que a queixa de cefaléia diária entre as meninas foi duas vezes maior que o percentual para os meninos (6,6% contra 3,6%). Observou-se uma relação da cefaléia com a idade, indicando que houve um aumento da freqüência da cefaléia com o aumento da idade. Nosso estudo indicou que a prevalência de cefaléia na população estudada foi alta, com maior predomínio de cefaléias mais freqüentes (mensalmente, semanalmente e diariamente) nas meninas e na faixa etária mais velha.
ASSUNTO(S)
headache cefalea neurologia neurology adolescent escolares prevalence schoolchildren prevalência child adolescente cefaléia criança
ACESSO AO ARTIGO
http://bdtd.famerp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=274Documentos Relacionados
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