Prevalência de opiofobia no tratamento da dor oncológica
AUTOR(ES)
Cella, Igor Furlan, Trindade, Lilian Cristine Teixeira, Sanvido, Lucas Vasconcelos, Skare, Thelma Larocca
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor se apresenta como fator depreciativo da qualidade de vida dos pacientes, influenciando inclusive na recuperação da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da dor e da opiofobia, enquanto barreira ao manuseio adequado deste sintoma em pacientes com câncer. MÉTODOS: Foram avaliados 280 pacientes com câncer em tratamento clínico dessa doença, que responderam a um questionário composto por questões relacionadas à dor e ao uso de fármacos opioides. Os dados demográficos e clínicos foram obtidos por meio de revisão de prontuários. O estudo foi aplicado individualmente pelos autores ao acaso, durante o atendimento ambulatorial. Apresentado em 25 de julho de 2016. Aceito para publicação em 03 de novembro de 2016. Conflito de interesses: não há - Fontes de fomento: não há. RESULTADOS: A prevalência de dor encontrada foi de 50,3%; 19,2% dos pacientes recusariam a morfina como tratamento da dor e o medo da dependência foi o motivo mais relatado. A percepção de que o uso da morfina tem relação direta com o agravo da doença foi descrita por 67,8% dos entrevistados. CONCLUSÃO: A alta prevalência de dor moderada e intensa foi encontrada nos pacientes estudados, bem como uma elevada prevalência de opiofobia.
ASSUNTO(S)
analgésicos opioides dor dor crônica medo morfina
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