Primeiro relato de ototoxicidade pelo antimoniato de meglumina
AUTOR(ES)
Valete-Rosalino, Cláudia Maria, Araujo-Melo, Maria Helena, Bezerra, Débora Cristina de Oliveira, Barcelos, Renata Oliveira de, Melo-Ferreira, Vanessa de, Torraca, Tânia Salgado de Sousa, Martins, Ana Cristina da Costa, Moreira, João Soares, Vargas, Mirian Catherine Melgares, Braga, Frederico Pereira Bom, Salgueiro, Mariza de Matos, Saheki, Maurício Naoto, Schubach, Armando Oliveira
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Introdução: Antimoniais pentavalentes são os fármacos de primeira escolha no tratamento da leishmaniose tegumentar. Dados de ototoxicidade relacionados a tais fármacos são escassos na literatura, o que nos levou a desenvolver um estudo de funções cócleo-vestibulares. Relato de caso: Relatamos caso de paciente masculino de 78 anos com leishmaniose tegumentar, que apresentou aumento significativo dos limiares auditivos com zumbido e tontura rotatória grave durante o tratamento com antimoniato de meglumina. Os sintomas pioraram até duas semanas após a interrupção do tratamento. Conclusão: Tontura e zumbido já tinham sido associados ao antimoniato de meglumina. Entretanto, este é o primeiro caso bem documentado de toxicidade cócleo-vestibular relacionado ao antimoniato de meglumina.
Documentos Relacionados
- Antimoniato de meglumina
- Pancreatite aguda causada pelo antimoniato de meglumina durante o tratamento da leishmaniose visceral
- Resolução de leishmaniose cutânea após eczema agudo devido a antimoniato de meglumina intralesional
- Estudo retrospectivo de 151 pacientes com leishmaniose cutânea tratados com antimoniato de meglumina
- Fatores associados ao insucesso do tratamento da leishmaniose cutânea com antimoniato de meglumina