Produção de amora-preta e amora-vermelha na safra e entressafra em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais
AUTOR(ES)
Caproni, Csaignon Mariano, Curi, Paula Nogueira, Moura, Pedro Henrique Abreu, Pio, Rafael, Gonçalves, Emerson Dias, Pasqual, Moacir
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/06/2016
RESUMO
RESUMO: O cultivo da amoreira ( Rubus sp.) está amplamente expandido em regiões de clima frio, entretanto algumas cultivares se adaptam em ambientes de clima ameno. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produção de amoreira-preta e amoreira-vermelha na safra e entressafra em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com doze cultivares ('Arapaho', 'Xavante', 'Brazos', 'Tupy' 'Comanche', 'Choctaw', 'Guarani', 'Caingangue', 'Cherokee', 'Chicasaw', 'Clone' e uma amoreira-vermelha), três blocos e unidade experimental de quatro plantas, espaçadas a 0,5x3,0m, totalizando uma densidade de 6.666 plantas por hectare. Visando à produção na safra (outubro a dezembro) e entressafra (abril a julho), foram realizadas, nos meses de janeiro e julho, as podas convencionais. Em 'Brazos', verificou-se maior produção nas duas safras avaliadas em comparação com as demais amoreiras, já na entressafra, apenas em 'Tupy', 'Choctaw', 'Comanche' e 'Clone' verificou-se efeito positivo da poda realizada em janeiro e produziram frutos "fora de época", sendo em 'Tupy' a maior produtividade na entressafra. Na 'Brazos' e 'Tupy', verificou-se o melhor equilíbrio entre os sólidos solúveis e a acidez na safra e amora-vermelha na entressafra. 'Brazos' e 'Cherokee' obtiveram teor médio de açúcares totais superiores. Devido à inexistência da oferta de frutos de amoreira, a poda realizada em janeiro se torna alternativa para o aumento da renda dos agricultores de base familiar.
ASSUNTO(S)
rubus sp. produtividade qualidade dos frutos.