Qualidade de vida, características clínicas e adesão ao tratamento de pessoas vivendo com HIV/AIDS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a qualidade de vida das pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida e suas associações com características clínicas e adesão ao tratamento.MÉTODO: estudo transversal, realizado em um hospital do Estado da Paraíba. Utilizou-se questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, escala de qualidade de vida (proposta pela Organização Mundial da Saúde) e escala de adesão ao tratamento (Questionário para Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral).RESULTADOS: dos 314 entrevistados, 190 (60,5%) eram do sexo masculino, idade média de 43 anos, 121(38,5%) contavam com até cinco anos de estudo, 108 (34,4%) recebiam até dois salários-mínimos e 112 (35,7%) estavam afastados das atividades laborais. Quanto às variáveis clínicas, identificou-se que os indivíduos com carga viral indetectável apresentaram maiores escores em todos os domínios de qualidade de vida, com diferença estatisticamente significante em três domínios. Sobre a adesão ao tratamento, 235 (73,8%) apresentaram adesão insuficiente, os que apresentaram adesão estrita obtiveram melhores escores de qualidade de vida. Os resultados mostraram que a qualidade de vida é melhor para os aderentes ao tratamento antirretroviral. Apoiar as pessoas em tratamento para melhorar a adesão aos antirretrovirais deve ser tarefa constante dos profissionais de saúde e de outras pessoas que participam do tratamento, como familiares e amigos.

ASSUNTO(S)

hiv síndrome de imunodeficiência adquirida qualidade de vida adesão à medicação

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