Regeneração do fígado de ratos após oclusão parcial da drenagem venosa hepática
AUTOR(ES)
Aguiar, Luiz Roberto Farion de, Nassif, Paulo Afonso Nunes, Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes, Nascimento, Marcelo Mazza do, Wiederker, Julio Cesar, Pachnicki, Jan Pawel Andrade, Stieven-Filho, Edmar
FONTE
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: A regeneração hepática é um mecanismo para superar a perda de tecido funcional do fígado. Este processo é estudado através de diferentes métodos. OBJETIVO: Avaliar o efeito da oclusão parcial da drenagem venosa hepática sobre a regeneração do fígado remanescente de ratos submetidos à hepatectomia parcial. MÉTODO: Foram colhidas biópsias de fígado em 30 ratos Wistar machos, e a seguir realizada hepatectomia a dois terços. Os animais foram divididos em três grupos: um grupo controle e dois grupos de estudo, submetidos a diferentes graus de estenose da veia hepática direita. Após 96 horas do estímulo para regeneração hepática, todos submeteram-se à outra biópsia hepática. Analisaram-se os fragmentos por imunoistoquímica para os marcadores Ki-67 e fator de von Willebrand. Para a leitura das amostras utilizou-se o sistema SAMBA 4000. A deposição de colágeno foi avaliada pela coloração tricrômico de Masson. RESULTADOS: A proliferação celular dos animais submetidos à hepatectomia parcial e estenose moderada ou severa da veia hepática direita persistiu mais elevada quando comparada ao grupo controle. O Índice de Marcação para o Ki-67 foi significativamente mais elevado após a hepatectomia nos grupos submetidos à oclusão parcial da veia hepática, tanto moderada quanto severa. A expressão de fator de von Willebrand estava diminuída após a hepatectomia parcial nos três grupos. Houve pouco depósito de colágeno no tecido hepático nos animais dos dois grupos com estenose da veia hepática direita. CONCLUSÃO: A oclusão parcial da drenagem venosa hepática em ratos submetidos à hepatectomia parcial prolonga o tempo de proliferação de células hepáticas quando comparado aos animais com veias de calibre normal. Como consequência, também houve atraso na restauração da matriz extracelular e na formação de novos vasos sinusoidais.
ASSUNTO(S)
regeneração hepática oclusão vascular imunoistoquímica ratos
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