Reproducibility of sterilized rubber impressions

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

Moldes, dentaduras e outros dispositivos odontológicos podem estar contaminados com a microflora oral ou outros microorganismos de patogenicidade variada do sangue ou saliva de pacientes. O controle da transmissão de infecção por meio de moldes tem sido tentado de diversas maneiras e, uma vez que a desinfecção é menos eficaz e apresenta muitos obstáculos para moldagens, vários métodos de esterilização têm sido propostos. Este estudo avaliou a reprodutibilidade de moldes de borracha após a esterilização por diferentes métodos. A estabilidade dimensional e molhabilidade de dois materiais de moldagem (polisiloxano de vinil e poliéter) foram avaliadas após esterilização por três métodos bastante conhecidos (imersão em glutaraldeído 2% por 10 h, autoclavagem e radiação por microondas). Moldes não-esterilizados foram usados como controle. O efeito do material da moldeira na precisão da moldagem e o efeito de surfatante tópico na molhabilidade também foram avaliados. ANOVA com método Dunnett foram usados para análise estatística. Todos os métodos de esterilização reduziram a reprodutibilidade das moldagens, porém nem sempre esta redução foi significante. A esterilização por microondas teve pequeno efeito na estabilidade e molhabilidade. Os maiores efeitos dos outros métodos puderam ser eliminados utilizando-se moldeiras de cerâmica e borrifando as superfícies dos moldes com surfatante antes de vazar o gesso. Houve uma exceção: o glutaraldeído diminuiu a estabilidade dimensional mesmo com o uso de moldeiras de cerâmica e surfatante. Concluiu-se que a esterilização dos moldes de borracha obtidos com moldeiras de acrílico esteve geralmente associada a certo grau de alteração dimensional. Energia de microondas parece ser uma técnica eficaz para esterilizar moldagens de borracha. A aplicação tópica de surfatantes ajudou a restaurar a molhabilidade de modelos esterilizados.

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