Resposta do feijão-vagem a P2O5 em solo arenoso com baixo teor de fósforo
AUTOR(ES)
Oliveira, Ademar P. de, Cardoso, Marinice O., Barbosa, Luciano J.N., Silva, José Elenilson L. da, Morais, Martival dos S.
FONTE
Horticultura Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-03
RESUMO
Avaliou-se a resposta do feijão-vagem cultivar Macarrão Trepador a doses de P2O5 em um trabalho em Neossolo Regolítico Psamítico Típico, na UFPB, em Areia, entre maio e setembro/2002. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos (0; 100; 200; 300 e 400 kg ha-1 de P2O5), em quatro repetições. A parcela constou de 60 plantas, no espaçamento de 1,0 m x 0,20 m. O número máximo de 22 vagens por planta foi alcançado com a dose de 267 kg ha-1 de P2 O5. A dose de 252 kg ha-1 de P2O5 proporcionou a produção máxima estimada de vagens (30,13 t ha-1). Entretanto, a dose mais econômica foi alcançada com 231 kg ha-1 de P2O5, que produziu 30 t ha-1 de vagens. As doses de P2O5, com as quais obtiveram-se a máxima produção e retorno econômico quanto a produção de vagem, se correlacionam, respectivamente, com 54 e 51 mg dm-3 de P disponível no solo, obtido pelo extrator de Mehlich 1. A probabilidade para ocorrência de resposta do feijão-vagem à adubação fosfatada em solos semelhantes ao do presente estudo será minimizada quando o teor de P disponível for superior a 51 mg dm-3. Verificou-se função linear decrescente para o teor de fibra, com redução de 0,0004% de fibra para cada kg de P2O5 aplicado, com valor máximo (1,1%) e mínimo (0,94%) nas doses zero e 400 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. Para o solo em estudo a dose de 231 kg ha-1 de P2O5, deve ser recomendada para a fertilização do feijão-vagem.
ASSUNTO(S)
phaseolus vulgaris l. nutrição rendimento qualidade