Rickettsiose do grupo da febre maculosa na Vila de Capoeirão, Itabira, Minas Gerais, Brasil
AUTOR(ES)
Vianna, Manoella Campostrini Barreto, Horta, Maurício Claudio, Sangioni, Luis Antônio, Cortez, Adriana, Soares, Rodrigo Martins, Mafra, Cláudio Lisias, Galvão, Márcio Antônio Moreira, Labruna, Marcelo Bahia, Gennari, Solange Maria
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-10
RESUMO
O presente estudo investigou a infecção por rickéttsias do grupo da febre maculosa (GFM) em área endêmica para febre maculosa brasileira (FMB; causada por Rickettsia rickettsii) no Estado de Minas Gerais, Brasil. Amostras de soros de humanos, cães e eqüídeos, e carrapatos Amblyomma cajennense adultos colhidos em um povoado rural em Itabira, Minas Gerais foram testados para infecção por Rickettsia. Pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) foram detectados anticorpos anti-R. rickettsii em 8,2% dos soros humanos, 81,3% dos cães e em 100% dos eqüídeos. Nenhum dos 356 carrapatos se mostrou positivo para Rickettsia no teste de hemolinfa e na reação em cadeia pela polimerase (PCR) objetivando amplificar fragmentos de DNA dos genes htrA and the gltA. Os resultados sorológicos em eqüinos e cães (sentinelas para FMB) apontam para a circulação de uma rickéttsia do GFM na área do estudo, porém, numa freqüência de infecção muito baixa na população do carrapato A. cajennense.
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