Sinuosos caminhos de abril : três olhares sobre a revolução dos cravos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo analisar a relação entre história, literatura e construção permanente da identidade a partir do corpus literário escolhido - Vinte e Zinco do moçambicano Mia Couto, Dona Pura e os Camaradas de Abril do cabo-verdiano Germano Almeida, e Vale a Pena Ter Esperança do português Carlos Brito, que fazem parte da Coleção Caminhos de Abril do Editorial Caminho, que comemorou o vigésimo quinto aniversário do fim do Estado Novo português. A Revolução dos Cravos pôs fim ao regime salazarista, que oprimiu portugueses e africanos por quase meio século e que deixou suas marcas até a atualidade, interferindo na constituição da identidade cultural dos sujeitos envolvidos neste processo. Essa análise enfatiza a interação, por muitas vezes conflituosa, entre culturas tão diversas como a portuguesa e a africana, recorrendo a Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) e Edward Said (1995). Para compreendermos as particularidades do imperialismo português, utilizamos Margarida Calafate Ribeiro (2003), Boaventura de Sousa Santos (1999) e Eduardo Lourenço (1978, 1994 e 1999).

ASSUNTO(S)

critica e interpretacao historia couto, mia, 1955- literatura comparada identidad almeida, germano, 1945- literatura portuguesa revolución de los claveles brito, carlos, 1933- vinte e cinco (livro) literatura e história descolonización dona pura e os camaradas de abril (livro) revolução dos cravos vale a pena ter esperança (livro) estado novo (portugal) identidade nacional descolonização salazarismo

Documentos Relacionados