Tendência secular da taxa de baixo peso ao nascer nas capitais brasileiras de 1996 a 2010
AUTOR(ES)
Veloso, Helma Jane Ferreira, Silva, Antônio Augusto Moura da, Barbieri, Marco Antônio, Goldani, Marcelo Zubarán, Lamy Filho, Fernando, Simões, Vanda Maria Ferreira, Batista, Rosângela Fernandes Lucena, Alves, Maria Teresa S. S. Britto e, Bettiol, Heloísa
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-01
RESUMO
A tendência secular da taxa de baixo peso ao nascer de 1996 a 2010 nas capitais brasileiras foi avaliada utilizando-se modelos de regressão joinpoint. As taxas foram calculadas a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, excluindo-se recém-nascido com peso < 500g. Foram incluídos apenas dados das capitais, onde o sub-registro é menor e novas tendências podem ser detectadas mais precocemente. A taxa de baixo peso ao nascer aumentou significantemente nas capitais brasileiras das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste até 2003/2004, tendo se estabilizado a partir de então. Nas capitais da Região Centro-oeste a taxa aumentou ao longo de todo o período. A taxa de baixo peso ao nascer foi maior nas capitais das regiões mais desenvolvidas. A taxa de partos múltiplos aumentou significantemente nas capitais brasileiras. A taxa de natimortalidade diminuiu e apresentou correlação negativa com a taxa de baixo peso ao nascer. Parte do aumento na taxa de baixo peso ao nascer pode ser explicado pelo aumento na taxa de nascimentos múltiplos e pelo nascimento de recém-nascido pesando de 500g a 999g e pela redução da taxa de natimortalidade.
ASSUNTO(S)
recém-nascido de baixo peso natimorto prole de múltiplos nascimentos
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