The efficacy of language and speech therapy in Autistic Spectrum Disorders. / A eficácia da intervenção terapêutica fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro Autístico./
AUTOR(ES)
Ana Carina Tamanaha
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018
RESUMO
Objetivo: Verificar a eficácia da intervenção terapêutica fonoaudiológica para os quadros de Autismo Infantil e Síndrome de Asperger. Métodos: Trata-se de ensaio clínico piloto. A amostra constituiu-se de 11 meninos, na faixa etária de 4 a 10 anos, atendidos no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica de Linguagem e Fala Transtornos Globais do Desenvolvimento do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP e diagnosticados por equipe multidisciplinar, com Autismo Infantil (6) e Síndrome de Asperger (5). As crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo GT constituído por seis crianças assistidas em intervenção terapêutica fonoaudiológica direta e indireta; Grupo GO com cinco crianças acompanhadas apenas indiretamente. Utilizamos as partes do ASIEP-2 (Krug et al, 1993), compostas pelo Autism Behavior Checklist (ABC/ICA), Avaliação da Interação (AI/IA) e a Avaliação do Comportamento Vocal (ACV/SVB), aplicados em três momentos: tempo zero, após seis (tempo 1) e doze meses (tempo 2). Resultados: Verificamos tendência de melhor desempenho do Grupo GT, tanto na análise dos valores totais do Autism Behavior Checklist (ABC/ICA) e nas áreas que o compõem, quanto na Avaliação da Interação (AI/IA) e do Comportamento Vocal (ACV/SVB). Ou seja, foi possível comparar o desempenho evolutivo das crianças sob a perspectiva tanto das mães quanto da fonoaudióloga. A interferência do diagnóstico multidisciplinar, da faixa etária e do quociente social, no processo evolutivo, também foi analisada. O desempenho das crianças diagnosticadas com Síndrome de Asperger foi considerado mais positivo, quando comparado ao das crianças autistas. Houve padrão evolutivo mais acentuado, de modo geral, nas crianças na faixa etária entre 73 meses ou mais, consideradas neste estudo como as mais velhas. As crianças classificadas como xxix portadoras de quociente social de grau normal, leve e moderado registraram padrão evolutivo maior. Conclusão: A tendência de melhor desempenho das crianças assistidas em ambas as intervenções mostrou a eficácia da associação de ações terapêuticas diretas e indiretas.
ASSUNTO(S)
transtorno autístico transtorno de linguagem terapia de linguagem fonoaudiologia síndrome de asperger ensaio clínico controlado.
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