THE GODS¿ PUPPETS: THE FOUNDATION OF MORAL RESPONSIBILITY IN PLATO¿S THOUGHT / AS MARIONETES DIVINAS: O FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE MORAL NO PENSAMENTO DE PLATÃO
AUTOR(ES)
SILVIA REGINA DA SILVA BARROS DA CUNHA
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
14/03/2011
RESUMO
Numa perspectiva objetiva, o fundamento da responsabilidade moral é objeto do Livro IX das Leis, onde Platão desenvolve sua teoria da punição, baseada na tese de que ninguém comete o mal voluntariamente, que ele concilia com a necessidade prática de graduar as penas, a partir da distinção tradicional entre delitos voluntários e involuntários. Identificando no delito dois aspectos independentes, dano e injustiça, Platão afirma que o primeiro requer apenas reparação, enquanto a punição é concebida como medida destinada a melhorar a alma afetada por emoções desordenadas ou por ignorância, causas da injustiça. O problema em foco apresenta também um aspecto subjetivo: independentemente das vantagens sociais da justiça, da ótica exclusiva do indivíduo em sua relação consigo próprio, haveria alguma razão que justificasse ser justo? Para Platão, a injustiça causa uma ruptura da harmonia da alma, rompendo o diálogo interno do eu consigo mesmo e afetando a capacidade de pensar. Nos diálogos tardios, à medida que evolui a concepção de Platão acerca das fontes do mal, resta claro que a punição pelas injustiças não depende da sobrevivência da alma após a morte, pois decorre da lei universal de atração dos semelhantes, por força da qual a maldade leva o injusto a conviver com o mal, devastando sua vida interior
ASSUNTO(S)
moral morals responsabilidade responsibility leis laws
ACESSO AO ARTIGO
Documentos Relacionados
- THE LANGUAGE IN PLATO¿S CRATYLUS
- ASPECTOS DA RECEPÇÃO DE HERÁCLITO POR PLATÃO
- THE RHETORIC OF GORGIAS: CONSIDERATIONS ABOUT THE PLATO¿S GORGIAS AND ABOUT THE HISTORIC GORGIAS
- METAPHYSICS AS ONTO-THEO-LOGY: AN INTERPRETATION OF PLATO`S PHYLOSOPHY ENLIGHTENED BY MARTIN HEIDEGGER`S THINKING
- Sobre o Crátilo de Platão