The impact of night work on subjective reports of well-being: an exploratory study of health care workers from five nations

AUTOR(ES)
FONTE

Revista de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

OBJETIVO: Coletar dados de pesquisa de profissionais da saúde no Brasil, Croácia, Polônia, Ucrânia e Estados Unidos com duas metas principais: (1) proporcionar informações quanto a aspectos do bem-estar que mais provavelmente precisam de atenção durante a elaboração de soluções administrativas para os turnos de trabalho e (2) examinar a existência de possíveis diferenças entre os países quanto ao impacto do trabalho no bem-estar de profissionais da saúde. MÉTODOS: Os respondentes de cada um dos países estudados foram divididos em dois grupos de profissionais: período noturno e período não-noturno. Verificou-se a percepção dos profissionais quanto ao cansaço físico, cansaço mental e tensão ao final da jornada de trabalho. Relatos subjetivos sobre a percepção da idade sentida também foram estudados. Foi feita uma análise ANCOVA para cada uma destas quatro variáveis. Horas trabalhadas por semana, estabilidade do horário semanal de trabalho e idade cronológica foram as co-variáveis usadas nestas análises. RESULTADOS: Os resultados dão evidente respaldo à proposição geral de que há diferenças consideráveis da percepção de bem-estar entre os países. Além disso, a percepção de cansaço físico e cansaço mental ao final da jornada de trabalho é maior entre os profissionais do período noturno. Difere entre os países, a percepção do cansaço físico ao final da jornada de trabalho, a maneira e o grau do impacto do turno noturno para os profissionais de saúde. CONCLUSÕES: Fazem-se necessários outros estudos para determinar se as diferenças observadas entre os países e esquemas de trabalho guardam relação com diferenças de funções no trabalho, estrutura dos horários de trabalho, variáveis externas ao trabalho e/ou outras variáveis demográficas dos profissionais.

ASSUNTO(S)

trabalho em turnos trabalho noturno ocupações em saúde jornada de trabalho saúde ocupacional percepção fatores etários fadiga estresse

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