Transformação genética de Eucalyptus camaldulensis via agrobiobalistica
AUTOR(ES)
Mendonça, Evânia Galvão, Stein, Vanessa Cristina, Balieiro, Flávia Pereira, Lima, Carolina Delfin Fernandes, Santos, Breno Régis, Paiva, Luciano Vilela
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O Eucalyptus destaca-se no cenário silvicultural mundial devido à sua adaptabilidade, crescimento rápido e produção de fibra de baixo custo e com alta qualidade. O melhoramento convencional do gênero é dificultado, principlamente, pelo seu longo ciclo de vida, tornando a transformação genética importante ferramenta para esse propósito. Esse processo requer o desenvolvimento de protocolo eficiente de progagação in vitro para indução, regeneração e seleção que permita a obtenção de plantas transgênicas a partir de grupos de células transformadas. Os objetivos deste trabalho foram avalair a formação de calos e otimizar o protocolo de transformação genética de folhas e calos através da infecção por A. tumefaciens. Para a formação de calos foram avaliados dois meios de cultura: meio de cultura MS supplementado com auxina e citocinina (M1) e meio de cultura MS com concentração de nitrogênio reduzida e suplementado com auxinas, citocininas e água de coco (M2). Para estabelecer o protocolo de transformação genética de E. camaldulensis, as folhas foram expostas à técnica de agrobiobalística, utilizando-se o bombardeador com micropartículas para realizar ferimentos nos tecidos; e A. tumefasciens EHA 105 contendo o vetor pCambia 3301 (35S::GUS::NOS) para a transferência do gene, enquanto para a transformação genética dos calos estes foram somente infectados com A. tumefasciens. Em ambos os experimentos foi avaliada a influência de diferentes períodos de infecção. O meio de cultura M2 promoveu os melhores valores de volume, massa seca e massa fresca. A transformação genética de folhas através da técnica de agrobiobalística foi efetiva, sendo possível observar a expressão transiente do gene gus, mas não houve diferenças significativas entre os períodos de infecção (4, 6 e 8 min). Os calos infectados por 15 e 30 min com A. tumefasciens também apresentaram expressão transiente do gene gus quando foram tranferidos para meio de cultura de regeneração e seleção e apresentaram formação de brotos.
ASSUNTO(S)
a. tumefasciens eha 105 pcambia 3301 expressão transiente
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