Tumor de células gigantes: análise sobre importância do diagnóstico precoce e perfil epidemiológico
AUTOR(ES)
Ferraz, Diego Firmino de Carvalho Diniz, Santos, César Augusto Torres dos, Costa, Victor Hugo Farias, Souza, Antônio Marcelo Gonçalves, Lima, Paulo Rogerio Gomes
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO OBJETIVO: Presumir a relação entre o diagnóstico precoce do tumor de células gigantes (TCG) e o seu prognóstico, relacionar o tempo de surgimento dos sintomas com o estadiamento da lesão, por meio da classificação de Campanacci no momento do diagnóstico, e com tipo de tratamento. O objetivo secundário do estudo é traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com TCG da região onde foram colhidos os dados e compará-lo com dados da literatura. MÉTODOS: Avaliação de 61 pacientes diagnosticados com tumor de células gigantes ósseo quanto ao local de acometimento, idade, sintomatologia inicial, tempo do surgimento dos sintomas, classificação e tipo de tratamento em pacientes atendidos entre maio de 1994 e agosto de 2009. RESULTADO: Aponta o marco de dois meses após o início da sintomatologia como data limite, quando seria mais comum o diagnóstico de tumor estágio I de Campanacci e com 98,2% de chance de ser tratado de modo não agressivo, dados com relevância estatística (p = 0,017). A cada aumento de um mês a chance de um paciente ser diagnosticado com tumor em estágio avançado é 10,94% maior do que em relação aos outros dois estágios do tumor. CONCLUSÃO: O resultado do estudo sugere não somente a confirmação da hipótese opcional de que quanto mais precoce o diagnóstico de TCG, menos grave é a lesão, mas, principalmente, prediz a relação do tempo de surgimento do sintoma com a gravidade do tumor.
ASSUNTO(S)
tumores de células gigantes/diagnóstico tumores de células gigantes/epidemiologia tumores de células gigantes/terapia
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