UMA SAÍDA PELA PRÁXIS? REFLEXÕES SOBRE A METÁFORA DA TORRE DE MARFIM E A INDISSOCIABILIDADE ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
AUTOR(ES)
ALCÂNTARA, VALDERÍ DE CASTRO, VALADARES, JOSIEL LOPES, MACEDO, ALEX DOS SANTOS, CAPPELLE, MÔNICA CARVALHO ALVES
FONTE
RAM, Rev. Adm. Mackenzie
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO Objetivo: Por meio da metáfora da Torre de Marfim buscamos discutir e questionar a falsa dicotomia entre a teoria e a prática, além da insuficiente saída pragmática e performática na direção da lógica do mercado para, no fim, problematizar o conceito de práxis como possibilidade mediante abordagens críticas. Originalidade/lacuna/relevância/implicações: 1. a Torre de Marfim evidencia a existência de uma lacuna na relação teoria eprática; 2. o ensaio é realizado mediante abordagens críticas; 3. a Teoria Crítica representa um potencial para a desconstrução de sentidos atribuídos e socialmente construídos da Torre de Marfim. Principais aspectos metodológicos: É um ensaio teórico que explora dialeticamente a metáfora da Torre de Marfim. Síntese dos principais resultados: 1. a ciência organizacional vinculada à lógica instrumental não abre espaço para a práxis; 2. a Teoria Tradicional não nos possibilita pensar a relação entre teoria e prática mediante a práxis, pois ela se prende na polarização dessas categorias e confere primazia à prática demandando performance e produtividade da teoria; 3. é preciso que a crítica, a partir do uso da metáfora da Torre de Marfim seja feita em prol da práxis, e não em prol da prática entendida apenas como utilidade técnica e instrumental. Principais considerações/conclusões: A busca que fazemos é por saídas que afastem as dicotomias que retiram da realidade sua natureza dialética; quanto a torre, temos que (re)construir novos caminhos para entrarmos e sairmos dela em prol da emancipação, na relação permanente e indissociável entre teoria e prática.
ASSUNTO(S)
práxis teoria e prática torre de marfim conhecimento crítica
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