Uso de corticoide na profilaxia para síndrome de embolia gordurosa em pacientes com fratura de osso longo
AUTOR(ES)
Silva, Douglas Fini, Carmona, César Vanderlei, Calderan, Thiago Rodrigues Araújo, Fraga, Gustavo Pereira, Nascimento, Bartolomeu, Rizoli, Sandro
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
A reunião de revista "Telemedicina Baseada em Evidência - Cirurgia do Trauma e Emergência" (TBE-CiTE) realizou uma revisão crítica da literatura e selecionou três artigos recentes sobre o uso de corticoide para a profilaxia da síndrome de embolia gordurosa. O foco desta revisão foi a indicação ou não do uso de corticoide nos pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) com risco de desenvolverem embolia gordurosa pós traumática. O primeiro artigo foi um estudo prospectivo com o objetivo de estabelecer fatores preditivos confiáveis, precoces e úteis associados ao aparecimento da síndrome da embolia gordurosa (SEG) em pacientes traumatizados. O segundo artigo foi uma revisão de literatura sobre o papel do corticoide como medida profilática à síndrome de embolia gordurosa. O último artigo foi uma meta-análise sobre a capacidade do corticoide em reduzir o risco de síndrome da embolia gordurosa nos pacientes com fraturas de ossos longos. As principais conclusões e recomendações foram que pacientes traumatizados devem ser monitorizados na UTI com oximetria de pulso e medida do lactato já que estes fatores podem predizer o aparecimento de SEG e que não existe evidência suficiente para recomendar o uso de corticoide para a profilaxia desta síndrome.
ASSUNTO(S)
corticosteroides prevenção primária embolia gordurosa pacientes fraturas ósseas
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