Vivências de mães com um filho deficiente: um estudo fenomenológico
AUTOR(ES)
Barbosa, Maria Angélica Marcheti, Chaud, Massae Noda, Gomes, Maria Magda Ferreira
FONTE
Acta Paulista de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-03
RESUMO
OBJETIVO: Desvelar a vivência da mãe que tem um filho deficiente, para compreender o sentido dessa vivência. MÉTODOS: Estudo qualitativo sob a perspectiva fenomenológica fundamentada em Heidegger. Os sujeitos do estudo foram cinco mulheres que experienciavam a situação de ser-mãe de uma criança deficiente. As entrevistas foram realizadas no domicílio orientadas pela questão norteadora O que é ser, para a senhora, ter um filho deficiente? RESULTADOS: Emergiram cinco categorias: "encontrando-se com o bebê real", "o impacto com a deficiência", "trilhando um novo caminho com o filho deficiente", "vivenciando o altruísmo materno no cuidado do filho" e "modificando o cotidiano familiar". CONCLUSÕES: Os discursos revelaram seres emocionados vivenciando uma forma dolorosa e triste de estar-no-mundo. As mães se vêem despreparadas para lidar com a experiência de ter um filho deficiente, embora percebam a situação vivenciada como oportunidade de encontro consigo mesmas. No funcionamento da família, ocorreram alterações na dinâmica do casal e distanciamento entre seus membros. Ao buscarem apoio nos profissionais de saúde, as mães não encontraram a ajuda necessária.
ASSUNTO(S)
relações familiares crianças portadoras de deficiência enfermagem pediátrica
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