Zoosporogênese in vitro entre isolados do oomiceto Pythium insidiosum
AUTOR(ES)
Pereira, Daniela Isabel Brayer, Santurio, Janio Morais, Alves, Sydney Hartz, Argenta, Juliana Siqueira, Cavalheiro, Ayrton Sydnei, Ferreiro, Laerte
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-02
RESUMO
Pythium insidiosum é um oomiceto aquático, responsável pela etiologia da pitiose, uma enfermidade crônica, observada freqüentemente em eqüinos. A produção de zoósporos móveis por este microrganismo se constitui no fator determinante da ocorrência da enfermidade. Este estudo avaliou a zoosporogênese e quantificou a produção de zoósporos de 32 amostras de Pythium insidiosum isoladas de eqüinos naturalmente infectados. Pythium insidiosum foi cultivado em meio Corn Meal Agar acrescido de fragmentos de grama, durante 5 dias, a 37°C. Posteriormente, os fragmentos de grama parasitados foram incubados em Meio de Indução a 37°C, por 24 horas. Observou-se que 16 amostras (50%) produziram 20.000 zoósporos mL-1, 12 isolados (37,5%) produziram acima de 20.000 zoósporos mL-1, enquanto quatro amostras (12,5%) produziram menos de 20.000 zoósporos mL-1. O período de maior produção de zoósporos foi entre 6 e 8 horas de incubação. O protocolo utilizado na indução da zoosporogênese mostrou-se eficiente e representa uma importante ferramenta, tanto para a identificação do Pythium insidiosum, como para a obtenção de zoósporos em quantidades suficientes para a inoculação em animais experimentais e aplicação no desenvolvimento de testes de suscetibilidade.
ASSUNTO(S)
pythium insidiosum zoosporogênese zoósporos oomiceto pitiose
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