Depressão na esquizofrenia: prevalência e relação com a qualidade de vida
AUTOR(ES)
Cardoso, Clareci Silva, Caiaffa, Waleska Teixeira, Bandeira, Marina, Siqueira, Arminda Lucia, Silva, Jussara Teixeira da, Fonseca, José Otávio Penido
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
O objetivo deste estudo foi mensurar a prevalência de depressão na esquizofrenia, investigando os fatores associados e sua relação com a qualidade de vida. Foi conduzido um estudo transversal com 150 pacientes ambulatoriais, a depressão foi mensurada pela Escala Calgary de Depressão na Esquizofrenia e a qualidade de vida por meio da escala Quality of Life Scale-Brasil. Foi encontrada uma prevalência de 56% de depressão maior. Pacientes com depressão maior apresentaram pior qualidade de vida na escala global e domínio ocupacional. A qualidade de vida global foi importante para a separação dos grupos na árvore de decisão. Em pacientes com pior qualidade de vida, presença de sintomas da doença, número de medicamentos e ausência de atividades no lar se associaram à depressão, enquanto para aqueles com melhor qualidade de vida, apenas duração da doença foi importante. Esta investigação sugere alta prevalência de depressão, além de mostrar sua repercussão na qualidade de vida. Recomenda-se a investigação da depressão associada à qualidade de vida no cuidado terapêutico destes pacientes.
ASSUNTO(S)
depressão esquizofrenia qualidade de vida
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