Utilização da técnica de imuno-histoquímica para confirmar casos de pitiose cutânea equina diagnosticados por meio de caracterização clínica e avaliação histopatológica
AUTOR(ES)
Dória, R.G.S., Freitas, S.H., Mendonça, F.S., Arruda, L.P., Boabaid, F.M., Martins Filho, A., Colodel, E.M., Valadão, C.A.A.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-02
RESUMO
Avaliaram-se 12 feridas granulomatosas em membros torácicos e pélvicos de equinos da raça Pantaneira. Foi realizado diagnóstico sugestivo para pitiose cutânea de acordo com as características clínicas das feridas e avaliação histopatológica, com as colorações de hematoxilina-eosina (HE) e Prata Metenamina de Grocott (GMS). A confirmação do diagnóstico foi realizada por exame imuno-histoquímico, método streptavidina-biotina marcada (LSAB). O diagnóstico histopatológico foi de dermatite piogranulomatosa, focal extensa, acentuada, associada a "pseudo-hifas" características de Pythium insidiosum (pitiose cutânea), nos 12 animais desta pesquisa. O diagnóstico de pitiose foi confirmado em 100% dos casos pela imunomarcação positiva (LSAB) para Pythium insidiosum, caracterizada pela visualização de estruturas ramificadas e septadas, sendo observados 100% de paridade entre as técnicas. É possível concluir que a caracterização clínica das feridas granulomatosas com aspecto de pitiose em equinos associada ao resultado histopatológico sugestivo para pitiose equina constituem métodos de diagnóstico confiáveis, os quais podem ser confirmados pela técnica de imuno-histoquímica.
ASSUNTO(S)
equinos histopatologia imuno-histoquímica pitiose
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